Em diversos contactos que periódicamente vamos mantendo com dirigentes de Associações congeneres, tem-nos sido referido que na concretização de missões no estrangeiro deveriamos orientar os nossos esforços para os novos países africanos de expressão portuguesa, Guiné-Bissau, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.
Contudo e como já tem sido referido aqui mesmo nestas páginas do apcsNEWS, também não se trata de uma tarefa fácil, pois que a experiência diz-nos que para o efeito a APCS deveria dispôr de delegações nesses países, alias como fazem, por exemplo, a Holanda e a Alemanha que têm desempenhado diversas missões nesses países, mas que dispoem de um aparelho logístico nas regiões referidas muito importante, e que a APCS não tem reaslmente possibilidade de corresponder nem pouco mais ou menos. Reconhecemos que é uma falta nossa pois que de uma maneira ou de outra ao longo da nossa vida todos tivemos contactos maiores ou menores com aqueles países africanos, mas no entanto não soubemos garantir de facto ao nível da APCS, uma relação priveligiada com pessoas que lá trabalham ou que lá tenham a sua vida organizada e que eventualmente pudessem actuar como pontas de lança desta Associação, tal como, alias, acontece neste caso quer com a PUM da Holanda, quer com a SES da Alemanha.
Por acaso recentemente deslocou-se numa missão de três semanas à Namíbia e Moçambique o Presidente da APCS, Dr. Dias Correia, como já foi noticiado oportunamente, mas tratou-se de uma missão organizada pelo BEI, porque acharam que um português seria a pessoa indicada. É uma grande pena que isso não seja a regra geral.
O Exemplo do BEI
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