É evidente que tudo o que possa ser posto ao serviço dos trabalhadores mais idosos, como seja a criação de oportunidades de emprego, parece-nos, de uma maneira geral,, muito bem vindo. Mas que tipo de empregos?
É curioso notar que ao atingirem uma determinanda idade os seniores serão muito mais criativos e encontrar-se-ão , de uma forma geral, mais motivados para actividades ligadas à consultadoria,, através das quais poderão transmitir os seus conhecimentos de uma vida de trabalho e experiência profissional a favor de terceiros.
Nesse sentido as empresas deveriam estar sensibilizadas para esse facto e promover a criação de meios (por exemplo, gabinetes de consultadoria) através dos quais os trabalhadores mais novos e que vão iniciar a sua vida activa, pudessem ser apoiados e acompanhados nos primeiros tempos.
Por exemplo, a Associação Patronal Suiça preparou um livro com a Pro Senecute, o grupo de interesse dos idosos na Suiça, e entre as recomendações feitas estão a redução da jornada semanal de trabalho, a flexibilização dos salários em relação à função, correcções no sistema de previdência.
– A ilusão de que os jovens são trabalhadores mais activos e móveis mostrou-se falsa. As empresas perceberam que funcionam muito melhor quando as suas equipas envolvem jovens e colaboradores maduros – conclui Peter Hasler, director da Associação Patronal Suiça.
Para Martina Zolch, responsável por um estudo conduzido a nível universitário, “se as empresas não seguirem essa tendência, correrão o risco de perder conhecimentos preciosos e serão obrigadas a procurar pessoas num Mercado de trabalho bem mais restrito que o actual”.
Artigo PUBLICADO no apcsNEWS nº 50 de Maio de 2007